https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2f/En_el_cine_%288076488397%29.jpg

O cinema resulta ser um recurso flexível  e versátil, dado que, independentemente do nível de competência lingüística do alunado, obviamente  com as adaptações e ajudas necessárias, este é capaz de enfrentar-se a textos narrativos orais de maior nível e realizar tarefas baseadas nos mesmos. Trata-se de dotar o alunado de oportunidades variadas de trabalhar com a língua, e quanto mais reais sejam os contextos nos que esta aparece, muito mais significativa será a aprendizagem.

Atendendo a esta premissa foi que se decidiu trabalhar com curta-metragens no Grupo de Trabalho “O cinema lusófono como recurso para a aula de PLE” do CFPI[1] no que participam professorado de PLE da região de Castilla y León. Este tipo de formato facilita que o texto narrativo pssa ser visionado tantas ve zes como for preciso e centrar a atenção em aspectos lingüísticos concretos.

Numa curta-metragem há muitos aspectos a analizar além do guião: a imagem, a música, os efeitos especiais, o vestuário, os adereços, os lugares onde foi filmado, ... que se complementam perfeitamente com os diferentes tipos de textos[2]: narrativos, descritivos, expositivos, argumentativos... e as suas linguagens associadas. É por isso que a curta-metragem é mesmo uma fonte inesgotável  de recursos para a aula.

No desenvolvimento  da actividade, “O cinema lusófono como recurso para a aula de PLE”, os professores tem partilhado reflexões, directrizes para trabalhar com curta-metragens ademais dos seus próprios recursos gerados especificamente para  aula. Para fazer um seguimento das diferentes fases realizadas pelos participantes no grupo de trabalho, cliquem no seguinte link que dá acesso ao blog criado com esse fim.

Embora todos os argumentos apresentados até o momento sejam razão suficiente para optar pelo cinema como fonte de recursos, tão importante ou mais é o facto de que a magia do cinema incide diretamente na motivação do alunado, já que faz que este esqueça por um momento que está na aula e viva “outra vida”.

A porta da imaginação está aberta e ao seu dispor!